«Emigrantes, estudantes, imigrantes ou até domésticas, são muitos os que vão às
vindimas para o Douro cortar uvas ou carregar cestos a preços que variam entre
os 25 e os 50 euros por dia, noticia a Lusa.
Marta Assunção, 18 anos, emigrou para França mas aproveitou as férias na terra Natal, em Moura Morta, concelho do Peso da Régua, para ir «ganhar um dinheirinho extra» nas vindimas.
«É um trabalho que gosto de fazer e ainda por cima é divertido», afirmou.
A jovem está a cortar uvas na Quinta do Vallado, nas encostas do rio Corgo, onde ganha 25 euros por dia, com direito a comida e a descontos para a segurança social.
Eva Maria, 39 anos, também abandona os trabalhos domésticos durante o período das vindimas para ir cortar uvas.
«Não é um trabalho cansativo. Só temos que cortar uvas. O que se ganha é pouco mas vai dando para ajudar nas despesas lá em casa», salientou esta dona de casa, residente na cidade da Régua.
Dia de trabalho começa cedo
O dia de trabalho começa às 8h00 e acaba normalmente às 17h30. Homens e mulheres munem-se de tesouras para cortar as uvas, enquanto que um outro grupo de homens leva os recipientes de plástico carregados de uvas para os tractores e máquinas. Nesta quinta, os carregadores recebem 30 euros.
Francisco Ferreira, responsável pela gestão agrícola e administrativa da Quinta do Vallado, faz questão de ter os cerca de 40 trabalhadores todos regularizados, até porque nos últimos cinco vindimas já foram fiscalizados três vezes pela agora denominada Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT).
«Durante o ano temos um grupo fixo de 20 pessoas a trabalhar para nós. Durante as vindimas contratamos mais cerca de 20 que vêm das terras aqui perto, algumas das quais são familiares ou vizinhos dos nossos funcionários», referiu o responsável.
Em Santa Marta de Penaguião, são pagos 29,5 euros por dia a quem corta e 32,4 a quem carrega os cestos até aos tractores ou carrinhas de caixa aberta, que depois levam as uvas para os lagares ou adegas.
Muitos imigrantes trabalham nas vinhas
Nas quintas deste concelho, são muitos os imigrantes que trabalham nas vinhas, na sua maioria romenos, alguns dos quais, segundo o presidente da autarquia, Francisco Ribeiro, vieram de propósito para as vindimas no Douro.
Um pouco mais acima, no concelho de Murça, a diária está a ser paga a 30 euros para as mulheres, 35 homens e 45 para os que transportam os cestos de uvas.
«Tradição» diferencia homens das mulheres
Não se percebe porque existe a diferenciação entre homens e mulheres que fazem exactamente o mesmo trabalho, mas, segundo o presidente da Junta de Freguesia do Candedo, Raul António, a «tradição é assim».
Já nas vinhas de Lamego, o salário médio diário é de 25 euros para os que cortam as uvas, mas atinge os 50 euros para quem carrega os cestos.
Falta de mão-de-obra
A falta de mão-de-obra leva muitas quintas da mais antiga região demarcada do Mundo a recorrer aos empreiteiros agrícolas, empresas especializadas em fornecer trabalhadores para as tarefas nos campos.
Carlos Almeida, da Quinta de Santo António de Adorigo, localizada no concelho de Tabuaço, disse à Lusa que foi precisamente a dificuldade em encontrar pessoas para trabalhar na vinha que o levou a recorrer ao serviço de um empreiteiro agrícola.
O serviço dos empreiteiros é pago por quilo de uvas cortadas a «preços que não se revelam por causa da concorrência».
Quem o diz é António Monteiro, proprietário da Agri-Penaguião, empresa que conta com um grupo de trabalhadores, que varia entre os 30 e 40, que vai fazer as vindimas em quatro quintas durienses.»
Marta Assunção, 18 anos, emigrou para França mas aproveitou as férias na terra Natal, em Moura Morta, concelho do Peso da Régua, para ir «ganhar um dinheirinho extra» nas vindimas.
«É um trabalho que gosto de fazer e ainda por cima é divertido», afirmou.
A jovem está a cortar uvas na Quinta do Vallado, nas encostas do rio Corgo, onde ganha 25 euros por dia, com direito a comida e a descontos para a segurança social.
Eva Maria, 39 anos, também abandona os trabalhos domésticos durante o período das vindimas para ir cortar uvas.
«Não é um trabalho cansativo. Só temos que cortar uvas. O que se ganha é pouco mas vai dando para ajudar nas despesas lá em casa», salientou esta dona de casa, residente na cidade da Régua.
Dia de trabalho começa cedo
O dia de trabalho começa às 8h00 e acaba normalmente às 17h30. Homens e mulheres munem-se de tesouras para cortar as uvas, enquanto que um outro grupo de homens leva os recipientes de plástico carregados de uvas para os tractores e máquinas. Nesta quinta, os carregadores recebem 30 euros.
Francisco Ferreira, responsável pela gestão agrícola e administrativa da Quinta do Vallado, faz questão de ter os cerca de 40 trabalhadores todos regularizados, até porque nos últimos cinco vindimas já foram fiscalizados três vezes pela agora denominada Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT).
«Durante o ano temos um grupo fixo de 20 pessoas a trabalhar para nós. Durante as vindimas contratamos mais cerca de 20 que vêm das terras aqui perto, algumas das quais são familiares ou vizinhos dos nossos funcionários», referiu o responsável.
Em Santa Marta de Penaguião, são pagos 29,5 euros por dia a quem corta e 32,4 a quem carrega os cestos até aos tractores ou carrinhas de caixa aberta, que depois levam as uvas para os lagares ou adegas.
Muitos imigrantes trabalham nas vinhas
Nas quintas deste concelho, são muitos os imigrantes que trabalham nas vinhas, na sua maioria romenos, alguns dos quais, segundo o presidente da autarquia, Francisco Ribeiro, vieram de propósito para as vindimas no Douro.
Um pouco mais acima, no concelho de Murça, a diária está a ser paga a 30 euros para as mulheres, 35 homens e 45 para os que transportam os cestos de uvas.
«Tradição» diferencia homens das mulheres
Não se percebe porque existe a diferenciação entre homens e mulheres que fazem exactamente o mesmo trabalho, mas, segundo o presidente da Junta de Freguesia do Candedo, Raul António, a «tradição é assim».
Já nas vinhas de Lamego, o salário médio diário é de 25 euros para os que cortam as uvas, mas atinge os 50 euros para quem carrega os cestos.
Falta de mão-de-obra
A falta de mão-de-obra leva muitas quintas da mais antiga região demarcada do Mundo a recorrer aos empreiteiros agrícolas, empresas especializadas em fornecer trabalhadores para as tarefas nos campos.
Carlos Almeida, da Quinta de Santo António de Adorigo, localizada no concelho de Tabuaço, disse à Lusa que foi precisamente a dificuldade em encontrar pessoas para trabalhar na vinha que o levou a recorrer ao serviço de um empreiteiro agrícola.
O serviço dos empreiteiros é pago por quilo de uvas cortadas a «preços que não se revelam por causa da concorrência».
Quem o diz é António Monteiro, proprietário da Agri-Penaguião, empresa que conta com um grupo de trabalhadores, que varia entre os 30 e 40, que vai fazer as vindimas em quatro quintas durienses.»
in TVI 24 online, 27-8-2011