terça-feira, 13 de agosto de 2013

Murça: Exposição de cerâmica artística


Cidália Damas e António Almeida (CRIARTE – cerâmica artística) são os grandes mentores desta exposição, que tem a sua inauguração dia 16 de Agosto (6ª Feira), pelas 21h00. A mesma estará exposta ao público até dia 4 de Setembro de 2013.


Cidália Damas refere que um dos principais objectivos deste projecto é a comercialização de obras de arte nas suas variadas expressões artísticas. “Um dos objectivos deste projecto pretende ser a execução e comercialização de obras de arte nas suas variadas expressões artísticas, o outro será ligar a este projecto um espaço de encontro e reencontro entre a Arte e o Público. Esta ligação será materializada através da realização de vários eventos, workshops, cursos e formações, ligados às várias expressões como a pintura, a escultura, a cerâmica, a serigrafia, a linogravura, a fotografia, o design e o desenho”, disse.

Por sua vez, António Almeida menciona que a CRIARTE procura dar vida às obras artísticas através da criatividade e da técnica.

“Relativamente às nossas produções artísticas, procuramos com que seja o resultado do que sentimos no momento da sua concretização, muito mais do que definir um tema, procuramos escutar a nossa essência, o nosso interior. Há também uma procura nas nossas realizações artísticas, um complemento entre a técnica e a criatividade, onde a técnica é sempre um “instrumento” que procura dar solução à concretização da forma, procurando contornar os condicionalismos naturais da matéria e do barro”, referiu.



Fonte: Notícias de Vila Real, 12-8-2013

Alijó, Murça, Vila Real: Festas dos Emigrantes sucedem-se em Agosto



No mês de agosto sucedem-se, um pouco por todo o distrito de Vila Real, as festas que homenageiam os emigrantes que, nesta altura, regressam de férias à terra natal e fazem praticamente duplicar a população nas aldeias.

Na terça-feira o dia é dedicado aos emigrantes na festa de Sanfins do Douro, concelho de Alijó. Tal como em muito outros concelhos transmontanos, Alijó é um município de emigrantes e, por isso mesmo, a sua população praticamente duplica no mês agosto, quando regressam à terra natal.

A romaria de Sanfins é conhecida pela arrematação do andor por parte de dois grupos de populares. Este ano venceu o "Grupo Velho", que pagou 21 mil euros pelo direito de transportar o andor que, no domingo, desceu do santuário até Sanfins.

Na terça-feira decorre a procissão de "Regresso de Nossa Senhora da Piedade", logo depois realiza-se a missa campal dedicada a todos os emigrantes e, à noite, o baile dos casados.

A presidente da junta de Sanfins, Ana Sobrinho, disse hoje à agência Lusa que o objetivo é homenagear e acarinhar os emigrantes que regressam a casa nesta altura.

A autarca referiu ainda que a freguesia viu partir este ano mais algumas pessoas, essencialmente jovens e licenciados que não conseguiram arranjar trabalho neste território essencialmente agrícola e onde predomina a vitivinicultura.

Alguns partiram e outros já não conseguiram. "Parece que em alguns países, como a Suíça, a situação está mais complicada para a entrada de emigrantes", acrescentou.

Os emigrantes de Sanfins espalham-se também pela França, Luxemburgo, Alemanha e Estados Unidos da América.

A tradicional "Festa do Emigrante" de Murça realiza-se também na terça-feira.

As festividades arrancam ao som dos bombos e, à noite, depois da atuação da banda marcial, há fogo-de-artifício, baile e uma atuação de DJ franceses.

Muitos naturais deste município espalharam-se por países como Luxemburgo, França ou Suíça à procura de melhores condições de vida.

A aldeia de Fiolhoso, no concelho de Murça, é mesmo conhecida como "a mais luxemburguesa de Portugal", visto que a maioria dos seus emigrantes rumou até aquele país.

Durante o ano a freguesia não terá mais de 200 habitantes, já no verão, a aldeia ganha nova vida com a chegada de centenas de emigrantes.

A emigração para o Luxemburgo começou nos anos 60 e, no início dos anos 70, os portugueses já eram a maior comunidade de estrangeiros no país. São atualmente quase 18 por cento da população, estão espalhados por todo o país e todos os anos continua a haver uma nova vaga de emigração portuguesa.

Em Mondim de Basto, o município decidiu voltar a realizar a "Feira do Emigrante". Assim, excecionalmente no mês de agosto, além das regulares feiras dos dias 02 e 22, realizar-se-á mais uma nesta sexta-feira.

Este certame, de acordo com fonte da autarquia, "pretende aproveitar a presença dos emigrantes e turistas de férias no concelho, constituindo mais uma oportunidade de negócio para o comércio local".

Em Vila Pouca de Aguiar a comemoração em honra dos que partiram do concelho à procura de melhores condições de vida decorreu no dia 05 de agosto.

Durante um dia inteiro, decorreram atividades ao ar livre e cerca de 20 concertos ao vivo.



Fonte: Agência Lusa, 12-8-2013

Murça: Cruz Vermelha apoia famílias carenciadas




A Cruz Vermelha de Murça colocou em funcionamento uma viatura onde, para além dos cuidados básicos de saúde, se faz também a distribuição de bens alimentares e roupas às famílias carenciadas do concelho.

Mário Sampaio, presidente de delegação de Murça da Cruz Vermelha, afirmou hoje à agência Lusa que a viatura móvel de saúde, onde segue um enfermeiro, está a percorrer todas as aldeias.

A viatura vai ao encontro da população mais idosa e carenciada do concelho, aquela que vive também mais isolada e possui mais dificuldades em se deslocar.

Nesta unidade, de acordo com o responsável, faz-se um aconselhamento ao nível dos cuidados de saúde básicos, fazem-se ainda medições de tensão, de glicemia ou dão-se conselhos relacionados com a toma da medicação.

As deslocações às aldeias são também aproveitadas, de acordo com Mário Sampaio para fazer "trabalho social", fazendo a distribuição de bens de primeira necessidade.

"Todos os meses fornecemos um cabaz composto por alimentos básicos a essas famílias, assim como também prestamos algum apoio ao nível de vestuário e equipamentos", salientou.

A Cruz Vermelha de Murça está a apoiar cerca de 80 famílias mais carenciadas, as quais foram selecionadas através de uma candidatura feita anualmente.

Mas, ao mesmo tempo que dá, a equipa que segue na viatura faz também a recolha de bens alimentares ou vestuário que as populações doam.

"Temos uma assistente social que muitas vezes também sai com a unidade móvel para fazer trabalho social, nomeadamente verificar as condições das pessoas que estamos a apoiar e recolher dados", frisou.

A Cruz Vermelha efetua ainda empréstimos de equipamentos ortopédicos como camas, andarilhos ou cadeiras de rodas.

"É um projeto que está não só virado para a saúde, mas também para o aspeto social", sublinhou.

A iniciativa conta com o apoio da Câmara Municipal de Murça.

A nova equipa que está à frente da delegação da Cruz Vermelha, em funções desde o final do ano passado, quis rentabilizar um veículo que foi adquirida pela delegação há cerca de uma década, mas que nunca funcionou.

"O projeto começou em março e já tivemos cerca de 600 visitas à viatura para aferirem da sua saúde ao nível básico", concluiu Mário Sampaio.

Esta semana, a unidade móvel segue para as aldeias da zona da Terra Quente, como Monfebres, Porrais e Sobreira.



Fonte: Agência Lusa, 12-8-2013