quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Murça promove azeite, vinho e doçaria



O azeite, o vinho e a doçaria regional estiverem em destaque, durante três dias, na vila de Murça. Os produtores do concelho aproveitaram para promover os seus produtos junto dos visitantes em mais uma edição da Feira de Produtos Regionais, que abriu as portas no feriado municipal da vila, assinalado na passada sexta-feira.





Na óptica do presidente da Câmara Municipal de Murça, João Teixeira, este certame tem vindo a crescer ano após ano. O evento, que começou por ser uma feira do livro e do artesanato, reúne, actualmente, a maioria dos produtores do concelho. “Não temos mais participantes, porque não temos mais espaço”, afirma o edil.

Os expositores também defendem que o certame já merece um local mais digno e com melhores condições. “É pena não termos um espaço adequado para acolher este tipo de stands”, lamenta Manuel Malheiro, produtor de vinho da freguesia de Noura.

Perante a falta de espaço, João Teixeira admite mudar a localização da feira já no próximo ano, altura em que deverá estar pronto o pavilhão gimnodesportivo da vila. No entanto, este ano a mostra voltou a decorrer numa tenda instalada numa zona central da localidade.

Produtores promovem vinho, azeite e doçaria regional e estabelecem contactos para posteriores negócios

A publicitação do certame fora do concelho é, igualmente, uma sugestão deixada por Manuel Malheiro. Este produtor de vinho realça que Murça é uma zona onde se produz muito vinho, nomeadamente nas encostas do Douro, pelo que os visitantes oriundos do concelho não compram este produto. “ É muito difícil comercializar o vinho, porque há muita concorrência. Por isso, temos que o dar a conhecer noutras zonas do País”, realça este expositor.

Já os produtores de azeite procuraram marcar a diferença pela qualidade. “Temos azeite embalado para diferentes segmentos de mercado, desde o consumidor que procura azeite para a família, às garrafas de 250 centilitros para a restauração”, salienta Eduarda Almeida, produtora da marca “Azeite Ribeira de Noura”.

No que toca à doçaria regional, os expositores mostraram o mel, as compotas caseiras, bem como os doces tradicionais e o folar.



Fonte: Nordeste, 03-12-2013

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terça-feira, 13 de agosto de 2013

Murça: Exposição de cerâmica artística


Cidália Damas e António Almeida (CRIARTE – cerâmica artística) são os grandes mentores desta exposição, que tem a sua inauguração dia 16 de Agosto (6ª Feira), pelas 21h00. A mesma estará exposta ao público até dia 4 de Setembro de 2013.


Cidália Damas refere que um dos principais objectivos deste projecto é a comercialização de obras de arte nas suas variadas expressões artísticas. “Um dos objectivos deste projecto pretende ser a execução e comercialização de obras de arte nas suas variadas expressões artísticas, o outro será ligar a este projecto um espaço de encontro e reencontro entre a Arte e o Público. Esta ligação será materializada através da realização de vários eventos, workshops, cursos e formações, ligados às várias expressões como a pintura, a escultura, a cerâmica, a serigrafia, a linogravura, a fotografia, o design e o desenho”, disse.

Por sua vez, António Almeida menciona que a CRIARTE procura dar vida às obras artísticas através da criatividade e da técnica.

“Relativamente às nossas produções artísticas, procuramos com que seja o resultado do que sentimos no momento da sua concretização, muito mais do que definir um tema, procuramos escutar a nossa essência, o nosso interior. Há também uma procura nas nossas realizações artísticas, um complemento entre a técnica e a criatividade, onde a técnica é sempre um “instrumento” que procura dar solução à concretização da forma, procurando contornar os condicionalismos naturais da matéria e do barro”, referiu.



Fonte: Notícias de Vila Real, 12-8-2013

Alijó, Murça, Vila Real: Festas dos Emigrantes sucedem-se em Agosto



No mês de agosto sucedem-se, um pouco por todo o distrito de Vila Real, as festas que homenageiam os emigrantes que, nesta altura, regressam de férias à terra natal e fazem praticamente duplicar a população nas aldeias.

Na terça-feira o dia é dedicado aos emigrantes na festa de Sanfins do Douro, concelho de Alijó. Tal como em muito outros concelhos transmontanos, Alijó é um município de emigrantes e, por isso mesmo, a sua população praticamente duplica no mês agosto, quando regressam à terra natal.

A romaria de Sanfins é conhecida pela arrematação do andor por parte de dois grupos de populares. Este ano venceu o "Grupo Velho", que pagou 21 mil euros pelo direito de transportar o andor que, no domingo, desceu do santuário até Sanfins.

Na terça-feira decorre a procissão de "Regresso de Nossa Senhora da Piedade", logo depois realiza-se a missa campal dedicada a todos os emigrantes e, à noite, o baile dos casados.

A presidente da junta de Sanfins, Ana Sobrinho, disse hoje à agência Lusa que o objetivo é homenagear e acarinhar os emigrantes que regressam a casa nesta altura.

A autarca referiu ainda que a freguesia viu partir este ano mais algumas pessoas, essencialmente jovens e licenciados que não conseguiram arranjar trabalho neste território essencialmente agrícola e onde predomina a vitivinicultura.

Alguns partiram e outros já não conseguiram. "Parece que em alguns países, como a Suíça, a situação está mais complicada para a entrada de emigrantes", acrescentou.

Os emigrantes de Sanfins espalham-se também pela França, Luxemburgo, Alemanha e Estados Unidos da América.

A tradicional "Festa do Emigrante" de Murça realiza-se também na terça-feira.

As festividades arrancam ao som dos bombos e, à noite, depois da atuação da banda marcial, há fogo-de-artifício, baile e uma atuação de DJ franceses.

Muitos naturais deste município espalharam-se por países como Luxemburgo, França ou Suíça à procura de melhores condições de vida.

A aldeia de Fiolhoso, no concelho de Murça, é mesmo conhecida como "a mais luxemburguesa de Portugal", visto que a maioria dos seus emigrantes rumou até aquele país.

Durante o ano a freguesia não terá mais de 200 habitantes, já no verão, a aldeia ganha nova vida com a chegada de centenas de emigrantes.

A emigração para o Luxemburgo começou nos anos 60 e, no início dos anos 70, os portugueses já eram a maior comunidade de estrangeiros no país. São atualmente quase 18 por cento da população, estão espalhados por todo o país e todos os anos continua a haver uma nova vaga de emigração portuguesa.

Em Mondim de Basto, o município decidiu voltar a realizar a "Feira do Emigrante". Assim, excecionalmente no mês de agosto, além das regulares feiras dos dias 02 e 22, realizar-se-á mais uma nesta sexta-feira.

Este certame, de acordo com fonte da autarquia, "pretende aproveitar a presença dos emigrantes e turistas de férias no concelho, constituindo mais uma oportunidade de negócio para o comércio local".

Em Vila Pouca de Aguiar a comemoração em honra dos que partiram do concelho à procura de melhores condições de vida decorreu no dia 05 de agosto.

Durante um dia inteiro, decorreram atividades ao ar livre e cerca de 20 concertos ao vivo.



Fonte: Agência Lusa, 12-8-2013

Murça: Cruz Vermelha apoia famílias carenciadas




A Cruz Vermelha de Murça colocou em funcionamento uma viatura onde, para além dos cuidados básicos de saúde, se faz também a distribuição de bens alimentares e roupas às famílias carenciadas do concelho.

Mário Sampaio, presidente de delegação de Murça da Cruz Vermelha, afirmou hoje à agência Lusa que a viatura móvel de saúde, onde segue um enfermeiro, está a percorrer todas as aldeias.

A viatura vai ao encontro da população mais idosa e carenciada do concelho, aquela que vive também mais isolada e possui mais dificuldades em se deslocar.

Nesta unidade, de acordo com o responsável, faz-se um aconselhamento ao nível dos cuidados de saúde básicos, fazem-se ainda medições de tensão, de glicemia ou dão-se conselhos relacionados com a toma da medicação.

As deslocações às aldeias são também aproveitadas, de acordo com Mário Sampaio para fazer "trabalho social", fazendo a distribuição de bens de primeira necessidade.

"Todos os meses fornecemos um cabaz composto por alimentos básicos a essas famílias, assim como também prestamos algum apoio ao nível de vestuário e equipamentos", salientou.

A Cruz Vermelha de Murça está a apoiar cerca de 80 famílias mais carenciadas, as quais foram selecionadas através de uma candidatura feita anualmente.

Mas, ao mesmo tempo que dá, a equipa que segue na viatura faz também a recolha de bens alimentares ou vestuário que as populações doam.

"Temos uma assistente social que muitas vezes também sai com a unidade móvel para fazer trabalho social, nomeadamente verificar as condições das pessoas que estamos a apoiar e recolher dados", frisou.

A Cruz Vermelha efetua ainda empréstimos de equipamentos ortopédicos como camas, andarilhos ou cadeiras de rodas.

"É um projeto que está não só virado para a saúde, mas também para o aspeto social", sublinhou.

A iniciativa conta com o apoio da Câmara Municipal de Murça.

A nova equipa que está à frente da delegação da Cruz Vermelha, em funções desde o final do ano passado, quis rentabilizar um veículo que foi adquirida pela delegação há cerca de uma década, mas que nunca funcionou.

"O projeto começou em março e já tivemos cerca de 600 visitas à viatura para aferirem da sua saúde ao nível básico", concluiu Mário Sampaio.

Esta semana, a unidade móvel segue para as aldeias da zona da Terra Quente, como Monfebres, Porrais e Sobreira.



Fonte: Agência Lusa, 12-8-2013

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Alijó: Carolina Amélia é a primeira mulher candidata à Câmara Municipal

 
Carolina Amélia foi a candidata escolhida pelo CDS-PP de Alijó para liderar a lista à Câmara Municipal. A mesma, com 52 anos de idade, tem já associado a si um vasto curriculum político. Sendo, ao longo de 20 anos, presidente da junta de freguesia de Vila Verde (Alijó), e deputada na assembleia municipal, na qual foi eleita para a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens, representando os presidentes de junta ao congresso da Anafre.
 
 
 



Empresária de sucesso, Carolina Amélia esteve, no seu percurso profissional, ligada à área da saúde, exercendo funções na extensão de Balsa, Pópulo e Chã, bem como nos últimos anos no Gabinete de Saúde Pública de Alijó.

As linhas mestres da sua campanha eleitoral assentam, essencialmente, “no resgatar do PDM, descida dos impostos municipais, nomeadamente o IMI, IMT, a Derrama e todas as taxas municipais em vigor, procurando reduzir em 50% os custos de contexto”. Carolina Amélia pretende dar um grande impulso à região de Alijó através do desenvolvimento económico e social, ambicionando ajudar a criação de empresas e de emprego.

No âmbito da saúde o desejo estipulado pela candidata, passa pela criação de uma unidade de Saúde Móvel, com profissionais especializados para se deslocarem as freguesias, a fim de consultarem as pessoas que precisam de cuidados médicos.

Por último, referir que é a primeira vez, em Alijó, que uma mulher é candidata à Câmara Municipal, algo que nunca tinha acontecido.
 
 
 
Texto in Notícias de Vila Real
Imagem in Google

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Alijó: Vilar de Maçada em choque com morte de Andrea Rebelo estudante portuguesa em Nova Iorque



«A população de Vilar de Maçada, no concelho duriense de Alijó, ficou em estado de choque após tomar conhecimento da morte de Andrea Rebelo, filha de emigrantes portugueses, que foi morta a tiro na madrugada de sábado em Nova Iorque.



- Andrea Rebelo -



Tanto Andrea Rebelo como a irmã gémea, Jéssica, vinham passar férias no verão à aldeia, terra natal do pai, Fernando Rebelo (a mãe, Nela, é de Fafe).

"Elas eram umas raparigas lindas e, apesar de serem americanas, aqui diziam sempre que eram portuguesas", adiantou, ao JN, Eduarda Sampaio, vereadora da Câmara de Alijó.

"O pai também é muito bom rapaz. A vida estava a correr-lhe muito bem nos Estados Unidos", acrescentou a autarca, que fala dele como "muito amigo de colaborar com a terra", de onde também é natural o ex-primeiro-ministro José Sócrates. A última vinda a Vilar de Maçada ocorreu há cerca de dois meses.

É por isso que "toda a gente tem chorado muito por estar muito chocada com esta tragédia", acentuou Eduarda Sampaio.

A jovem de 21 anos estudava relações públicas na universidade Hofstra e partilhava uma habitação com a irmã e outros dois colegas, perto do campus universitário.

Baleada por polícia

Na madrugada de sábado, quando as irmãs regressaram a casa com um colega, um homem com uma máscara de esqui e de arma na mão introduziu-se na residência. Após momentos de tensão, conseguiram convencê-lo a deixar uma das companheiras de casa das gémeas a sair para levantar dinheiro. Esta deu o alerta, mas, quando as autoridades chegaram à habitação, o assaltante acabou por usar Andrea como escudo.

De acordo com a imprensa norte-americana, a lusodescendente foi vítima de "fogo amigo"disparado por um polícia do Condado de Nassau. O agente, com 20 anos de serviço e condecorado, terá disparado oito tiros, sete deles mataram o assaltante, o oitavo atingiu a vítima na cabeça.

As impressões digitais identificaram o assaltante: Dalton Smith, de 30 anos. Tinha saído da prisão em abril após ter cumprido uma pena de oito anos por assalto à mão armada. Mas estava novamente a ser procurado pela polícia, por ter violado a liberdade condicional.

Segundo a agência Lusa, o funeral da jovem realiza-se na quarta-feira, com uma missa celebrada em português. O cortejo segue depois para o cemitério de Sleepy Hollow, perto de Westchester, onde vive a família.

As gémeas andavam sempre juntas. Pareceriam "velcro" disse uma das amigas, Michelle, ao "New York Post". Já a diretora da escola secundária que frequentou destacou a sua "devoção à família" e o seu sentido de responsabilidade.»



in JN online, 20-5-2013